“Fragmentação dos processos de
produção (Taylorismo & Fordismo) e da cultura escolar” e “As novas
necessidades das economias de produção flexível, expostas por Santomé"
No texto “Fragmentação dos processos de
produção” podemos perceber que essa filosofia organizativa, acentuava a divisão
social e técnica do trabalho, aumentando ainda mais a separação entre trabalho
manual e trabalho intelectual. Assim, as filosofias taylorista e fordista
conseguiram reforçar os sistemas piramidais e hierárquicos de autoridade. Essas
estratégias, destinaram-se também a privar a classe trabalhadora de sua
capacidade de decisão, sobre o próprio processo de trabalho, sobre o produto, as
condições e o ambiente de trabalho. O fordismo traduziu uma filosofia onde o
menos importante eram as necessidades e interesses das pessoas. O resultado
desta política de fragmentação dos empregos e da produção, fez com que as ações
dos trabalhadores tornassem bastante incompreensíveis para eles próprios.
Relacionando com o texto de Hilton
Japiassu, podemos perceber que nessa questão não há compartimentalização dos
saberes, assim como no sistema escolar, pois muitos se privam de trabalhar a
interdisciplinaridade e fazem uma divisão dos conceitos com a realidade. Não
percebendo as necessidades dos alunos, também não fazem a relação com a realidade.
Preocupando-se em distribuir saberes, como se fossem “gavetas” hoje trabalhamos
português, logo fecha-se esse compartimento e vamos trabalhar matemática, não
trabalhando a interdisciplinaridade.
A taylorização no sistema escolar, faz com
que nem os professores, nem os alunos participem dos processos de reflexão
crítica sobre a realidade, onde não há democracia.
REFERÊNCIAS
GLOBALIZAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE-O Currículo Integrado
Jurjo Torres Santomé. disponível em:https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2399445/mod_resource/content/1/As%20origens%20da%20modalidade%20de%20curr%C3%ADculo%20integrado%20de%20Santom%C3%A9.pdf
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