segunda-feira, 25 de março de 2019

Desenvolvimento e relação entre linguagem e pensamento


"Aquisição da Linguagem sobre as teorias de Piaget e Vygotsky e Wallon"

Impressionante como estes grandes estudiosos descobriram, discordavam ou concordavam, nos deixando até meio confusos a tantas teorias diante a conhecimentos importantíssimos na área da educação, sendo este o desenvolvimento humano. Concordo com os teóricos Piaget e Vygotsky, quando enfatizam a necessidade de compreensão da gênese dos processos cognitivos, que devemos respeitar o nível da criança na colocação mínima e máxima para cada ensinamento. Também concordo com Wallon que via a emoção (choro, riso, tom de voz agradável ou desagradável) como a primeira linguagem da criança.
Em meio às praticas que vivenciei com bebês desde os recém-nascidos até os seis anos de idade. Cheguei à conclusão que o desenvolvimento da linguagem acontece através de realização de atividades que promovam o desenvolvimento integral da criança que são os estímulos diários que compreendem a sua necessidade. E que a resposta a esses estímulos vem automaticamente, percebi que a mudança da sua faixa etária acontece a cada três meses de vida. Bastando observar àquilo que fazia antes e o que está fazendo a agora. A mudança acontece muito rápido, a criança precisa de afeto, atenção e também de brincar, para isso é necessário que esteja a sua disposição objetos de diferentes formas, tamanhos ou cor, de acordo com sua faixa etária. Isso ajuda no desenvolvimento de sua imaginação e de seu pensamento.


Ler o mundo para transformá-la



“Leitura do Mundo”


Sobre o artigo estudado, Paulo Freire inspira confiança pela sua coerência entre o dizer e o fazer, sendo uma pessoa humilde, com disposição e diálogo. Deixando um legado pedagógico, permitindo olhar as conexões com o outro no mundo. Visando às múltiplas possibilidades de intervenção, uma vez que há condicionamentos e não determinações. Sugere que cada um se assuma como aprendente da própria história em busca do ser mais.
Uma das disciplinas no semestre anterior (Linguagem) que mexeu muito com a minha estrutura mental (psíquica). “Estudos em Freire”, primeiro fui a procura de uma escola que trabalhasse com ensino na EJA, para que eu pudesse praticar meu estágio obrigatório, infelizmente as pessoas desta área ainda são muito resistentes impedindo-me a prática naquele momento. Logo procurei me aprofundar melhor nesta metodologia de ensino. Encontrei pessoas fantásticas, com altas habilidades no ensino e vivencias no assunto. A situação foi tanta que cheguei a publicar um artigo sobre as minhas memorias de alfabetização e letramento em um livro que foi lançado na ultima Feira do Livro de Porto Alegre. (esta história, contarei num outro momento).
Entendi que antes de entender o outro, precisaria entender primeiramente a mim, antes de tudo me reconhecer. Percorrer ao meu interior, até chegar ao destino final que é o desejo de ensinar.

Participação dos pais no ambiente escolar




Esta postagem reforça-me, sobre a importância dos responsáveis pelos alunos na escola. Participar da vida escolar do filho, não significa apenas marcar presença em reuniões escolares. Mas, sim de fato acompanhar dia a dia a vida cotidiana do filho. Refiro-me ao conversar olho no olho, saber o que esta acontecendo, o que ele está aprendendo, se tem dificuldades, ir à escola, manter contato direto com o professor, saber sobre o desenvolvimento do seu filho, acompanhar seus estudos. Acredito que toda escola deveria além de fazer reuniões com os pais, convidá-los a assistirem vídeos (curtas) de situações, casos que ocorrem dentro e fora das escolas com as crianças os jovens. Manter os pais informados de que seu filho pode estar passando por alguma situação semelhante, que precisa de atenção, como forma de prevenção. Penso ser uma ótima alternativa para as escolas adotarem como método de prevenir a piores situações. A Escola enquanto mediadora a famílias que muitas vezes não percebe a situação dentro da própria casa.

Desigualdade social


O filme “Que horas ela volta”

Inspirei-me neste artigo, como forma de refletir social a situação caótica em que vivemos em nossa sociedade.
- A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos. O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, até de desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, e outros. De modo geral, a desigualdade econômica – a mais conhecida – e chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda.  No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8ª nação mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que o Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém ainda é gritante. (Artigo: Desigualdade Social) - https://m.brasilescola.uol.com.br
Infelizmente é uma realidade presente na vida de muitas pessoas, não só no Brasil, mas em cada canto mundo. Situações que está levando pessoas ao desespero, ao caminho das drogas, do álcool, do crime, nas escolas, na sociedade, e outros.  Vejo uma situação que está ficando fora do controle, tornando nossa sociedade um caos.

Comunicação com o mundo



Estudos em LIBRAS, uma importante disciplina no PEAD, não apenas para questões de conhecimentos, mas para a comunicação com o mundo. A necessidade constante que encontramos e  saber o quanto podemos contribuir como facilitadores no entendimento com o outro, em todo o lugar. Participei de um curso inicial fase I de LIBRAS em uma escola especial de surdos, onde o meu professor também era surdo. Tamanha foi à experiência que absorvi durante essa convivência, em que antes eu via o surdo como um deficiente auditivo e jamais pensei na possibilidade de algum dia precisar me comunicar com eles. Porém as concepções mudam, quando você percebe que eles vivem muito bem e você passa a enxergá-los como sujeitos “normais” que podem fazer de tudo igual melhor, tudo aquilo que eu faço, dentro das suas possibilidades. Como tudo na vida é preciso viver na prática para entender a realidade do outro.

Brincar é alegria e traz felicidade


A importância do Brincar...

Além da interação da criança com o brinquedo, com o outro, as brincadeiras são fundamentais como mecanismo para desenvolver a memoria, a linguagem, a atenção, a percepção, a criatividade e habilidades motoras, coordenação grossa e fina, estruturação espaço temporal e lateralidade. Melhora a aprendizagem, brincando e jogando a criança terá oportunidade de desenvolver capacidades indispensáveis como: atenção, afetividade, que vem a contribuir significativamente para o importante desenvolvimento das estruturas psicológicas e cognitivas do aluno. A brincadeira caracteriza vínculos importantes com o seu meio social, seus familiares e amigos, e é através desse convívio com o outro, que a criança começa a formar sua ideia de mundo.



Quebrando barreiras


Seminário Integrador VI
Sobre a postagem em meu portfólio “Preconceito (Desigualdade Social-Exclusão)”. Quebrando barreiras, tomei atitudes no primeiro momento por instinto de mãe, me colocando no lugar daquela família em que a mãe precisava trabalhar e não tinha com quem deixar seu bebê. Por ter pouca experiência na área, não tinha muitos argumentos, então parti para a ação.
Hoje, com os conhecimentos adquiridos no PEAD e em estudos com diversos autores e junto a ultima experiência que tive. Trouxe-me uma bagagem de conhecimentos muito pertinente. Estas experiências modificaram totalmente uma visão que eu tinha de professora do magistério, quando, geralmente não se conhece a realidade do aluno, fazendo diversas cobranças do seu comportamento em sala de aula, do tipo: o porquê do sono, da agressividade, da falta de atenção, do interesse, da falta de participação, das suas dificuldades de relacionar-se com os colegas de classe, entre outros. Motivo estes, que me levaram a cursar pedagogia, para entender a forma de ter a participação dos pais em sala de aula. Pois através das praticas e dos conhecimentos adquiridos, me sinto melhor fortalecida, como ser humano que entende e respeita o outro. Com a percepção de que precisarei estar mais atenta a conhecer melhor meus alunos e saber da sua realidade. Antes, a minha preocupação era, como proceder para que os pais e responsáveis pelos meus alunos participassem da vida escolar dos seus filhos na escola. Agora, quero fortalece-los a retomarem seus estudos, a fim de terem uma vida digna como cidadãos pertencentes a esta sociedade.

Um novo olhar as aprendizagens

https://portifoliorofas.blogspot.com/2018/04/


Com base na postagem “Arquitetando conhecimentos” em meu portfólio, passei a ter uma melhor captação no processo do desenvolvimento. Nesse procedimento para compreender o processo do desenvolvimento, segundo Piaget, é necessário ter claro os estágios que são: Sensório motor – de 0 a 24 meses, Pré-operatório – de 2 a 7 anos e Operatório de 7 anos em diante. Esses estágios acontecem desde o nascimento da criança que passa pelas fases de assimilação, adaptação e equilibração. Assim é possível considerar que o estágio (faixa etária) é o tempo que acontece coisas importantes. O desenvolvimento explica a aprendizagem, por não considerar ser uma soma de conhecimentos, quer dizer a aprendizagem ela só existe quando há assimilação e concretiza-se com o processo da adaptação. Em estudos de Piaget, percebe-se que a aprendizagem é um processo gradual, no qual a criança vai se capacitando em níveis mais complexos do conhecimento. Seguindo uma sequencia lógica, assim observar como se desenvolve o conhecimento, nos leva a entender como a criança aprende.

- O motivo pelo qual escolhi esta postagem, devido ao fato de ter acompanhado semanalmente o processo evolutivo de algumas crianças que atendi individualmente, “em estágio” que mencionei na 1ªetapa, ou seja, colocando em prática atividades lúdicas, utilizando objetos de apoio ou leituras infantis, através desses estímulos, fui compreendendo o processo de desenvolvimento acontecendo dia a dia. Compreendi que atrás de cada ação existe um autor, para mim neste caso foi Piaget.
Desenvolvimento e Aprendizagem Sob o Enfoque na Psicologia II -SI VI

"Aprendizagem" fora da sala de aula




Infelizmente, não foi possível realizar o meu estágio obrigatório neste semestre. Contudo, realizei outra prática, sendo esta fora da sala de aula, considerando esta, uma realização de algum dos meus objetivos pelo qual decidi cursar na área da educação. Eu, sempre tive um olhar voltado a atingir a atenção das famílias dos meus alunos, tendo em vista que a participação contínua dos responsáveis pelos alunos é necessária, como forma de colaborar com a aprendizagem. Nos últimos seis meses, meu desempenho foi voltado ao “Programa – PIM/CF” (Primeira Infância Melhor/Criança Feliz em Canoas/RS). Onde prestei serviços de estagiária em educação social. Com o objetivo de acompanhar famílias de classe popular, e ou em estado de vulnerabilidade social. Embora, eu não estivesse em sala de aula, realizei vários projetos de atividades lúdicas pedagógicas de forma individual com 17(dezessete) crianças na faixa etária entre 0 a 6 anos de idade, com o objetivo de trabalhar o seu desenvolvimento e estímulos sócios afetivos, linguagem, cognição, coordenação motora, entre outros.
Tive a oportunidade de colocar em pratica os estudos realizados no PEAD, que me proporcionaram compreender e associar as teorias aprendidas com os autores Piaget, Vygotsky, Wallon, entre outros, que estiveram presentes a cada semestre no decorrer do curso.
"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender".
                                                                                Paulo Freire

quinta-feira, 14 de março de 2019

"Resiliência"

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Buscando forças para superar os velhos "bloqueios"

"Atitude Mental" 
Existe um único ponto de vital importância: é a forte vontade de crescer e expandir custe o que custar. Esta atitude é fundamental. O pior pensamento a seu próprio respeito é pensar “não tenho capacidade”. Pense assim: Eu também sou um ser humano. Se aquela pessoa está fazendo, eu também serei capaz de fazer. Aquele que nunca desiste, com uma forte determinação para realizar seu trabalho – mesmo cometendo falhas ou sendo ridicularizado pelos outros – certamente crescerá bastante. Entretanto, aquelas que desistem após o primeiro fracasso não servem, de fato para o trabalho. Em resumo, devemos desistir quando a causa não for boa e, pelo contrario, ter força de vontade para as boas causas. (Mokiti Okada, 1950).