O menino Scott apresenta
problemas de retardo mental, e na escola não consegue acompanhar o restante dos alunos nos estudos.
A professora atenta ao problema, chama a mãe e relata o problema, sendo que a
mesma não quer aceitar a doença do filho. O menino trabalha como entregador de
remédios, e numa das suas entregas conhece Anya, que é uma senhora idosa e cega
que dificilmente sai de casa. Ao receber o troco da senhora, fica com o
dinheiro entregue a maior, sendo que no outro dia, com remorso, retorna a casa
da mesma, para devolver o dinheiro, e começa assim, uma convivência que se
torna amizade. A senhora observa o problema do menino e também conversa com a
mãe dele, que a contragosto decide fazer o exame médico no filho, onde é
comprovada a dislexia.
Anya começa a ensinar o sistema
braile para Scott, que aprende e começa a sentir-se mais confiante e decide
comprar uma bengala para ensinar a senhora a locomover-se na rua. No primeiro
momento a senhora resiste em sair a rua, mas para não ser obrigada a ir para um
asilo decide enfrentar a situação.
A amizade entre os dois se torna
sólida, e um vai ganhando a confiança do outro. Anya torna-se para Scott a avó
que ele é proibido de ter e ela ganha um companheiro, além dos sinos que ela
coleciona.
O
enredo nos remete questões importantes sobre referencias familiares, e a
participação dos pais no ambiente escolar para que ele tenha um bom
acompanhamento e consiga construir sua identidade cultural durante a formação.
E sobre a amizade dos dois é importante a relação entre pessoas com diferença
de idade, enquanto compartilham sentimentos e ideias que acabam se somando
independente da faixa etária, uma troca de informações entre gerações.
Em breve novas postagens, abraços Rosângela Farias.
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