sábado, 4 de agosto de 2018

Planejando com experimentação e reflexão.


 O ser humano, os outros animais e as plantas provocam bastante interesse e curiosidade nas crianças: Por que a lagartixa não cai do teto? Porque algumas flores exalam perfume e outras não? É importante garantir que a curiosidade da criança seja explorada para a construção destes conhecimentos, criando momentos em que ela possa expressar suas opiniões, levantar e checar hipóteses, a fim de estabelecer relações entre os seres vivos e o meio ambiente, valorizando e respeitando a vida.



Como o estágio está chegando, estudamos em didática sobre como elaborar um bom planejamento. Realizei esta atividade com alunos do 2º ano do ensino fundamental. Sobre a análise de um experimento. Construímos um terrário na sala de aula, cada aluno plantou uma planta. A ideia era uma observação das análises dos experimentos, fazendo um estudo do desenvolvimento das plantas, as crianças observaram a cada dia o seu crescimento e faziam anotações. 
A mediação é muito importante nesse momento para dar um norte e assim direcionarem seus olhares. Como por exemplo, instiga-los a perceberem as diferenças entre pétalas e folhas e prestarem atenção nas cores e no odor.
Os alunos amaram, aprendemos a importância da observação, a elaborar hipóteses e organizar dados. Onde Becker, 1993 revela o modelo pedagógico e epistemológico relacional do professor: (...) “Ele acredita que tudo o que o aluno construiu até hoje em sua vida serve de patamar para continuar a construir e que alguma porta abrir-se-á para o novo conhecimento é só questão de descobri-la: ele descobre isto por construção”.
Por fim, a teoria Construtivista permite que o professor construa e reconstrua o seu plano de aula associando a realidade do aluno. Rodrigues, 2016. Afirma que a elaboração de um plano de aula está atrelada ao as necessidades dos alunos bem como o tempo, o climas e outros.

Obviamente, muito da elaboração ficava a cargo de puro pensamento hipotético, pois era preciso imaginar tanto as situações como as respostas dos alunos, as condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento de certas atividades, a distribuição de tempo das atividades no semestre. Por conseguinte, o planejamento banalizava-se em um ato meramente burocrático. O setor pedagógico terminava recebendo e arquivando planos que, na maioria das vezes, eram modificados.(RODRIGUES, Maria Bernadette, 2016)

Pensando em apresentar uma aula diferenciada inspirei-me na revista Nova Escola disponível nesse link: WWW.novaescol.org/pontodeencontro (ano 2008 junho/julho P. 46 a 47). A turma observa frutas e cria hipóteses sobre a decomposição.

Referências
EEEF. Imperatriz Leopoldina,2013 (alunos do 2º ano do sensino fundamental)
RODRIGUES, Maria Bernadette Castro. Planejamento: em busca de caminhos... Maria Isabel 8 de ago de 2016 (Orgs.) principo.org/planejamento-em-busca-de-caminhos.html,
Disponível em: WWW.novaescol.org/pontodeencontro(ano 2008 junho/julho.P.46 a47).

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