[...] e a reconfiguração de
saberes no ensinar e no aprender na universidade" 

Com base nos estudos do Eixo VII, compreendo que “inovação pedagógica”, é
um processo de reorganização, de organização, melhor dizendo: é movimentar,
desconstruir um modelo escolar antigo, industrial, de regras e organizações
formadas num mundo que hoje já não mais existe. Nos dias atuais os jovens estão
carregados de informações. A escola atual, já não consegue mais dar conta das
ideias que os jovens estão trazendo para a sala de aula.
De acordo com estudos de casos que
vem estudando, no âmbito de uma universidade brasileira a reconfiguração de
saberes relacionados com o ensinar e o aprender. A investigação “Pedagogia
Universitária: possibilidade de ruptura em tempos neoliberais”, em seu
contexto, Segundo, (Cunha, 1998),
Entendemos
que inovação requer uma ruptura necessária que permita configurar o
conhecimento para além das regularidades propostas pela modernidade. Ela
pressupõe, que, pois, uma ruptura pragmática e não apenas a inclusão de
novidades, inclusive as tecnológicas. Nesse sentido envolve uma mudança na
forma de entender o conhecimento (Cunha, 1998).
Nos dias de hoje, os alunos não
estão mais contentes na escola, nem os professores e nem os gestores. É preciso
criar novos modelos, se reinventar, é preciso ter vontade de mudar, é ter
convicção que a escola não está mais dando conta desta sociedade. Para que esta
mudança aconteça, é necessário reorganizar toda escola, fazendo uma nova
formação de professores, redirecionar e organizar currículos, potencializar a
criatividade e a inovação nas escolas. Mas depende também do poder publico
patrocinar tudo isso.
Referência
CUNHA,
Maria Isabel da. Inovações pedagógicas e a reconfiguração
de saberes no ensinar e no aprender na universidade. VIII Congresso
Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. Centro de Estudos Sociais, Faculdade
de Economia, Universidade de Coimbra, Portugal, 16 a 18 de setembro de 2004.
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