Paulo Freire, e a leitura de mundo
Refletindo sobre esta postagem, tinha muita curiosidade
de entender como era o método de alfabetização do Paulo Freire. Fiquei
impressionada com a forma como ela era desenvolvida e aplicada aos adultos.
Assistindo aos vídeos de experiências de alguns professores, parece não ser
muito fácil não. Lembro-me que fiquei fascinada para realizar meu estágio curricular,
em uma escola da EJA, mas não consegui, encontrei professores bastante
resistentes, com medo de seus alunos desistirem dos estudos, por que entraria
alguém novo para dar aulas a eles. Segundo informações que recebi de um
professor, que eles não se sentem muito a vontade com novos professores, sentindo-se
intimidados. Mas confesso que fiquei bastante interessada em trabalhar com
eles.
Mas uma das coisas que me chamou a atenção é a forma como
Freire, fala sobre a amorosidade que precisa ter com seus alunos, sobre a
dialogicidade constante no contato com o grupo. Sendo ele, contra a pedagogia
do silêncio, do aluno não ter voz para falar. Para ele, “a educação não se faz
no silêncio” (FREIRE, 2010, p. 345)
Para mim, ele estava muito certo sobre isso, pois a
comunicação é tudo, ainda mais vinda de adultos que vieram de tantas
dificuldades na vida, motivos que os fizeram desistirem de estudar, ou muitos
nem tiveram a chance para isso. Demos a eles, nós educadores a chance a eles,
para não perdê-los novamente,
Publicado em:
05/08/2018 - SI VII - Didática
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