quinta-feira, 7 de abril de 2016

Portfólio de Aprendizagem. Um passo de cada vez!




Em outro momento, no PEAD, fomos levados a fazer uma reflexão sobre nossas postagens no blog.

            

No meu entender achei que deveria postar assuntos referente as atividades propostas no curso, ou comentários sobre um filme, ou leitura de algum livro, entre outros.
Logo nos foi solicitado a seguinte atividade: Elencarmos boas postagens e postagens que precisariam ser revistas.
Confesso que refleti muito sobre as minhas postagens, e penso o quanto ainda preciso melhorar minhas escritas!
De fato pode se fazer qualquer tipo de comentário, desde que estes tenham fundamento.

Seguindo os passos do autor citado abaixo, nossos coordenadores sugeriram que fizéssemos a leitura e a reflexão para uma boa postagem:
Segundo o autor, Weston (2009), argumentar é "[...] apresentar um conjunto de razões ou provas que fundamentam uma conclusão." Para o autor, podem existir argumentos frágeis e alguns outros mais consistentes. Nesse sentido construir argumentos é um meio de investigação, de explicar e defender uma ideia.
Penso na importância de se fazer uma boa reflexão sobre aquilo que realmente queremos passar para os leitores das nossas postagens.

Formular uma boa ideia não é fácil, pois agrupar as informações, avaliar melhor nossas escritas, ler e reler bem antes de postar, e saber o quanto nossos impulsos podem nos prejudicar.
As informações são um processo da nossa caminhada, das nossas aprendizagens e das práticas aprendidas.


A partir de agora, procurarei ficar mais atenta para as próximas postagens, pois nosso papel e levar informações aos nossos alunos.
É para isso que estamos nos preparando, para melhor informar!

“Um passo de cada vez!!!”

Volta às aulas

Põe Fé que já é...
Volta às aulas no PEAD - Eixo III!

Fomos recepcionados pelos coordenadores do curso com um vídeo de (Arnaldo Antunes), onde a mensagem expressa diversidade entre as pessoas.
Os coordenadores nos propuseram uma atividade em dividir a turma em grupos, e cada um escrever ou expressar de alguma forma o que desejaria para seus colegas para o reinicio das aulas.
A ideia do nosso grupo foi que através da união das nossas mãos, desejar tudo de muito bom para todos os colegas e o grupo do PEAD, um bom retorno com muita força de vontade para nossa nova retomada aos estudos tão desejados






Sejas muito bem vindo PEAD – Eixo – III/2016!

Agora já é!!!

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Fundamentos da Alfabetização: Reflexão do filme "O Sino de Anya".

O filme “O Sino
de Anya” apresenta a amizade entre duas pessoas que aprendem a conviver com as suas diferenças.
O menino Scott apresenta problemas de retardo mental, e na escola não consegue  acompanhar o restante dos alunos nos estudos. A professora atenta ao problema, chama a mãe e relata o problema, sendo que a mesma não quer aceitar a doença do filho. O menino trabalha como entregador de remédios, e numa das suas entregas conhece Anya, que é uma senhora idosa e cega que dificilmente sai de casa. Ao receber o troco da senhora, fica com o dinheiro entregue a maior, sendo que no outro dia, com remorso, retorna a casa da mesma, para devolver o dinheiro, e começa assim, uma convivência que se torna amizade. A senhora observa o problema do menino e também conversa com a mãe dele, que a contragosto decide fazer o exame médico no filho, onde é comprovada a dislexia.
Anya começa a ensinar o sistema braile para Scott, que aprende e começa a sentir-se mais confiante e decide comprar uma bengala para ensinar a senhora a locomover-se na rua. No primeiro momento a senhora resiste em sair a rua, mas para não ser obrigada a ir para um asilo decide enfrentar a situação.
A amizade entre os dois se torna sólida, e um vai ganhando a confiança do outro. Anya torna-se para Scott a avó que ele é proibido de ter e ela ganha um companheiro, além dos sinos que ela coleciona.
                O enredo nos remete questões importantes sobre referencias familiares, e a participação dos pais no ambiente escolar para que ele tenha um bom acompanhamento e consiga construir sua identidade cultural durante a formação. E sobre a amizade dos dois é importante a relação entre pessoas com diferença de idade, enquanto compartilham sentimentos e ideias que acabam se somando independente da faixa etária, uma troca de informações entre gerações.

Em breve novas postagens, abraços Rosângela Farias. 

Enfoque da Psicologia I e Infância de 0 a 10 anos: Reflexão do Filme "A Caça"

O filme “A Caça” narra o drama vivido por um professor de uma escola de educação infantil, que tem a sua vida transformada após uma falsa acusação de tentativa de abuso sexual, por parte de uma de suas alunas, que acabou inventando para a diretora que ele havia lhe mostrado as suas partes íntimas.
Além de estar se recuperando de um processo de divórcio, em que perde a guarda do filho, ele perde o emprego e sofre uma incansável perseguição por parte da população da cidade. Impedindo-o de frequentar lugares, sofrendo agressões físicas e verbais ao tentar interagir com a sociedade.  O pai da menina é um amigo de muitos anos, deixando a situação ainda mais delicada.  Enquanto o filho do professor sofre juntamente com o pai diante das acusações.
Após algum tempo, o pai da menina descobre que a filha havia feito uma brincadeira e mentido para a diretora, e perdoa o amigo que tenta se restabelecer perante a sociedade.
Apesar da reconciliação, alguns membros da sociedade não o perdoaram e continuaram recriminando pelo fato não ocorrido.

Este filme nos traz a percepção de cautela máxima em casos como estes, onde o “agressor” e a vitima são expostas, como no enredo. É preciso preserva-las, visando possíveis enganos, e traumas psicológicos, para que um dia essas vítimas possam ser admitidas novamente na sociedade.



Em breve novas postagens, abraços Rosângela Farias.

Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica: Pink Floyd e Maquinaria Escolar

Durante o século XVIII conceitos sobre a infância foram estabelecidos em torno da sociedade. Enquanto a elite recebia uma educação baseada em torno dos princípios religiosos, políticos, familiares. A população mais humilde nem tinha o conceito de infância definido, e por enquanto a educação não era oferecida para essas crianças.  
A atenção para crianças de classes mais altas tinha a intenção de doutrina, influenciando-os a conservar esse fundamento para sempre. Com o tempo jovens com baixa renda eram escolhidos e doutrinados também, a igreja não queria perder o controle sobre a sociedade. Um exemplo claro de dominação eram os internatos, oferecidos somente para crianças com maior poder aquisitivo, onde as próprias famílias foram afastadas dessa fase de ensinamento, preservando o ato de preceito.
Ao ver o clipe de Pink Floyd “Another Brick in the Wall” é possível estabelecer uma relação com o artigo “Maquinaria Escolar”. A questão de doutrina é remetida durante o clipe em inúmeras cenas, onde o aluno é submetido a andar marchando, onde a cultura de uma forma geral é desprezada, onde o sistema é imposto e ninguém pode contestar, onde o conhecimento, que tem o dom para libertar se torna um caminho para o aprisionamento nos processos de construção da identificação pessoal.


Em breve novas postagens, abraços Rosângela Farias.


Fundamentos da Alfabetização: Experiencias e Inquietações sobre a Alfabetização na Infância

Minha experiência na alfabetização não foi muito boa, em casa a gente não tinha o incentivo dos pais, vivia a meio de muitos conflitos familiares, lembro que estava na 2ª série, eu ia para escola sozinha.  A gente ia para a escola porque tínhamos que ir, mas não tinha ninguém em casa para conversar e ajudar a tirar as dúvidas. Meus melhores momentos de fato eram na escola.
No ambiente escolar a professora trabalhava com o sistema do alfabeto relacionado a objetos e animais: A de abelha; E de escova; I de índio e assim por diante.
Lembro-me de alguns encontros no fundo biblioteca, em um espaço bem pequeno, onde a professora colocava o disquinho vermelho da história do “Chapeuzinho Vermelho”, e ficávamos imaginando toda a sena, conversando baixinho, sussurrando nossos medos do lobo mau e assim por diante. É maravilhoso lembrar, de tudo isso, voltar lá atrás e trazer todas essas lembranças. Foi gostoso, pois aprendia brincando.
Quando estava na 2ª série a escola incendiou e ficamos muito tempo sem aula. Foi um momento de preocupação, pois o pensamento na importância da escola ficou de lado. Os alunos foram transferidos para um espaço na igreja e a alfabetização continuou com poucos recursos.
Tenho guardado em minha mente das dificuldades que eu tinha para interpretar o que eu lia e não entendia o que estava lendo, apenas durante o momento da leitura oral, quando os colegas liam o texto em voz alta, eu começava a entender o que eu tinha lido.
Hoje a alfabetização acontece também por meio da relação das letras com objetos.
Tive pouca experiência como alfabetizadora, pois meu atual trabalho é com a educação infantil no berçário I, com uma turma de dez alunos na faixa estaria entre um a dois anos de idade. Onde a maioria depende do colo para tudo, desde a alimentação, a troca das fraldas. Não vejo aqui aonde se encaixaria a alfabetização.
Mas posso relatar uma experiência que tive com alunos do segundo ano fundamental, que exerci durante o período do magistério. Era uma turma com vinte e cinco alunos, a maioria já alfabetizados, onde facilitou o caminho para desenvolver as atividades propostas, porem havia cinco alunos com dificuldades em se alfabetizar, existiram ali problemas de separação dos pais, conflitos familiares, constataram-se também problemas de dislexia. Notei que alguns tinham comportamento bastante agressivo, não demonstravam nenhum tipo de interesse em participar das atividades, enquanto outros dormiam durante o período de aula. Então isso me chamou a atenção para esse comportamento repetitivo, lembro que gostavam muito de jogar futebol, combinei com a turma que se começassem a participar das aulas com os outros colegas, que formaríamos então um time de futebol como parte das atividades de educação física. Entrei em ação com essas crianças, confeccionei coletes de TNT em duas cores, sendo eu a juíza. Na sala de aula agrupei esses cinco alunos, juntando suas mesas, propondo-lhes que copiassem o roteiro do dia, distribuí a eles as mesmas atividades, porém passava-lhes outros exercícios como cartilhas com letras do alfabeto, a junção das sílabas e atividades com animais, objetos, cruzadinhas entre outros. Criamos então uma harmonia para o nosso dia a dia, não havia mais tempo para dispersão, tinham tarefas para desenvolverem e depois o famoso jogo de futebol na hora da educação física.
Durante esta observação e convívio com as crianças surgiram as minhas inquietações, pois me coloquei no lugar deles e passei a procurar recursos para suprir tamanho descaso que eles ali se encontravam. Penso que na minha época não tinha tantas medidas assim, onde o educador se envolve com os alunos, buscando sanar seus problemas além da sala de aula.

Em breve novas postagens, abraços Rosângela Farias.

Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica: Como escolhi ser Professora.


Com este vídeo venho compartilhar o porquê da escolha de ser professora, e pretendo dividir com vocês outros processos e experiências na área da educação.

Em breve novas postagens, abraços Rosângela Farias.

Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica: Reflexão sobre o filme "Que Horas ela Volta".

O filme nos remete a questionar vários temas dentro das suas diversas abordagens.
A abordagem escolhida é referente ao conhecimento formal e a divisão de classes, tratada de maneira discriminatória em relação às condições sócio econômica das famílias.
O conhecimento esta para todos igualmente, assim como todos os direitos dos cidadãos.
A descriminação e um dos fatores mais impactantes para as pessoas de baixa renda não ascender positivamente na vida. Com isso perdem as oportunidades, desenvolvendo baixa estima e  desistem  com facilidade de seus sonhos e desejos.
Estar inserido no conhecimento formal é independente das condições financeiras, o que afasta esses cidadãos e a falta de incentivo e o apoio que não acontecem, muitas vezes pela própria família sem condições e despreparo, assim como o governo.
Distanciando cada vez mais o índice de crianças, jovens e adultos a não concluírem seus estudos.

Em breve novas postagens, abraços Rosângela Farias.

    
    

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Seminário Integrador II: Meu Primeiro Encontro PEAD.

Fui muito bem recebida e acolhida pelos coordenadores do curso, onde me foi dada uma explanação de tudo o que está ocorrendo até então.

Devido as muitas atividades que estava envolvida, não consegui me organizar de forma que eu pudesse acompanhar o curso.Mas tudo bem, vida que segue, eis uma nova chance de recuperação, ainda meio atrapalhada com o tempo citarei aqui algo interessante que ocorreu comigo em uma das visitas na FACED-UFRGS.


Em breve novas postagens, abraços Rosângela Farias.

Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica: "As Meninas do Quarto 28".

                    Ontem fui a FACED para encontrar com a tutora de plantão para me ajudar a postar algumas atividades, pois estou em recuperação e a interdisciplina de historia estava com as tarefas fechadas, estava com o meu vídeo pronto para postar, vídeo esse que me deu bastante trabalho para fazer, não tenho muitas habilidades com filmagens, fico nervosa e insegura, mas tudo bem a tutora solicitou via email que as tarefas fossem liberadas. Aproveitando as horas que ali estava, aproveitei para assistir alguns vídeos das primeiras aulas da Interdisciplina de História, lá então prestei a atenção quando a professora Zita faz o comentário da importância que tem em sabermos o que de fato aconteceu em “Holocaustro”. Sabemos que são muitas as histórias que contam sobre os sofrimentos que ocorreram com os nazistas durante período da II Guerra Mundial.
Minutos antes de sair da FACED, começou a se armar um temporal, passando pelo Museu da UFRGS, eu resolvi entrar e ver o que ali passava enquanto chovia muito lá fora. E para minha surpresa encontrei lá uma bela Exposição sobre fatos ocorridos no período da II Guerra Mundial com os nazistas:

“As Meninas do Quarto 28”
Uma historia de esperança, amizade, sobrevivência e arte em tempos de guerra.
Fiquei encantada pelo presenciei naquele momento em que ali estive sem hesitar aproveitei é claro para tirar algumas fotos, para guardar de recordação, pois ali estavam expostos os desenhos, as obras de artes que aquelas meninas praticavam durante todo aquele sofrimento que muitos de seus familiares passavam. São de fato um encanto, muito colorido, muitas flores, fiquei por ali alguns minutos apreciando aquelas obras e imaginando como elas viveram lá, pois tinha uma musica tocando o tempo todo, é que no segundo piso tem um espaço com algumas atividades e um filme passando na televisão contando suas histórias, é claro que fiz um desenho bem colorido e escrevi uma mensagem para seguir nas próximas exposições.
Contarei aqui um pouco do que vi e fotografei. Acredito que na união daquelas meninas a forma de superar a dor era de muita alegria, me emocionei quando vi a mala dependurada com os desenhos, mala essa que a professora guardou com todos os desenhos feitos pelas meninas enquanto se mantinham enclausuras, que foram revelados pela professora após 30 anos passados da II Guerra Mundial.
A guerra
A invasão alemã à Tchecoslováquia em 1939 lançou uma sombra na historia dos judeus que viviam no país. Uma verdadeira perseguição teve inicio, com o envio de muitos judeus para guetos e campos de concentração.
O gueto,
Antiga fortaleza a 60 km de Praga foi um gueto serviu de prisão para artistas, cientistas, músicos, intelectuais, entre outros judeus, esses artistas usaram seus conhecimentos para trazer às crianças prisioneiras momentos de esperança e alívio, tentando evitar que sua vida fosse completamente devastada pela guerra.
As Meninas
Esta exposição relembra um grupo de meninas judias, de 12 a 14 anos, que viveu nesse gueto, no alojamento do quarto 28. As meninas estavam empenhadas em se aperfeiçoar, ler, ajudar os idosos e sabe mais, graças ao grupo secreto que criaram o Ma’agal.
Erika Stránská nasceu em Praga, tinha apenas nove anos de idade, com a chegada dos nazistas, em 1939, a mãe foi para a Inglaterra e a filha ficou aos cuidados da sua avó paterna, que juntas foram deportadas para Theresienstadt, Érika se tornou mais uma moradora do quarto 28.
Helga Pollak nascida em 1930 e viu sua vida mudar da janela de sua casa, quando as tropas alemãs invadiram Viena. Os judeus eram perseguidos e as crianças foram proibidas de ir para a escola. Em janeiro de 1943, Helga e seu pai foram deportados para Theresienstadt. Assim como essas duas meninas, outras foram tiradas de suas famílias e suas vidas se encontraram no quarto 28.
Proibição de estudar
Os nazistas proibiram as crianças de estudar, só permitiram aulas de pintura, desenho e música, às escondias, tinham aulas de matemática, historia e geografia. Graças aos músicos presos, havia muita música no gueto. A ópera infantil Brundibár foi encenada pelas crianças mais de 50 vezes.
A professora de desenho
Em 1942, Friedl Dicker-Branseis foi enviada para o gueto. Ela chegou com materiais de artes e deu aulas de desenho para as meninas do quarto 28.
As cuidadoras
No gueto, as crianças tinham a seu lado cuidadoras. Tella Pollak, Eva Weiss e Eva Eckstein eram responsáveis pelo quarto 28 e trasmitiram conceitos de humanidade, amizade e solidariedade às meninas.
Fotos com os desenhos e pinturas das 'Meninas do Quarto 28' quando estavam presas, no Gueto de Theresienstadt na Tchecoslováquia durante o regime nazista na II Guerra Mundial que sonhavam em voltar para casa e com um mundo melhor...


  








   

                 



                                    

Em breve novas postagens, abraços Rosângela Farias.