O
conhecimento vai se diferenciando do nascimento a vida adulta, pode-se dizer
que a pessoa de hoje está construindo e reconstruindo a sua capacidade de
conhecer durante toda vida, mas esse processo mais forte ele acontece principalmente
do nascimento aos quinze ou dezesseis anos de idade. Isto é, a criança de seis
anos, não aprende do mesmo jeito que uma de quatro, uma de quatro não aprende
do mesmo jeito que uma de dois, a de dois não aprende do mesmo jeito que uma de
um, a de dez não aprende do mesmo jeito que uma de seis, e a de quinze não aprende
do mesmo jeito que uma de dez. Quer dizer, o jeito de conhecer e de aprender
vai se diferenciando progressivamente, por que a cada dificuldade que o sujeito
enfrenta, ele reconstitui a sua
capacidade de aprender e ele diferencia essa capacidade com relação ao que era
antes, então nos passamos a vida inteira modificando, por exemplo a capacidade
que se tinha no ano passado, a de hoje já está diferenciada do que tinha. Exemplo:
quando estamos elaborando um questionamento, passamos a exigir do nosso cérebro
uma elaboração que talvez antes não tivesse. Nessa capacidade cognitiva está radicalmente
envolvia nossa capacidade emocional, isto significa que quando gostamos do que
estamos fazendo, nós conseguimos elaborar muito melhor.
Sabe-se
que o conhecimento para se formar, passa por determinadas fases no decorrer da
vida dos sujeitos. Para Piaget, a construção do saber é realizada de forma
efetiva e contínua, onde esse sistema é alimentado a cada dia com novas
informações, vale salientar que a formação da capacidade cognitiva acontece
através de transposições e rupturas, estabelecendo estágios de desenvolvimento.
A
aprendizagem para se tornar completa deve ter oportunidade do aluno em operar
diretamente os objetos, experimentando, pesquisando, construindo.
Referências: