quarta-feira, 4 de abril de 2018

Arquitetando conhecimentos





O conhecimento vai se diferenciando do nascimento a vida adulta, pode-se dizer que a pessoa de hoje está construindo e reconstruindo a sua capacidade de conhecer durante toda vida, mas esse processo mais forte ele acontece principalmente do nascimento aos quinze ou dezesseis anos de idade. Isto é, a criança de seis anos, não aprende do mesmo jeito que uma de quatro, uma de quatro não aprende do mesmo jeito que uma de dois, a de dois não aprende do mesmo jeito que uma de um, a de dez não aprende do mesmo jeito que uma de seis, e a de quinze não aprende do mesmo jeito que uma de dez. Quer dizer, o jeito de conhecer e de aprender vai se diferenciando progressivamente, por que a cada dificuldade que o sujeito enfrenta, ele reconstitui  a sua capacidade de aprender e ele diferencia essa capacidade com relação ao que era antes, então nos passamos a vida inteira modificando, por exemplo a capacidade que se tinha no ano passado, a de hoje já está diferenciada do que tinha. Exemplo: quando estamos elaborando um questionamento, passamos a exigir do nosso cérebro uma elaboração que talvez antes não tivesse. Nessa capacidade cognitiva está radicalmente envolvia nossa capacidade emocional, isto significa que quando gostamos do que estamos fazendo, nós conseguimos elaborar muito melhor.
Sabe-se que o conhecimento para se formar, passa por determinadas fases no decorrer da vida dos sujeitos. Para Piaget, a construção do saber é realizada de forma efetiva e contínua, onde esse sistema é alimentado a cada dia com novas informações, vale salientar que a formação da capacidade cognitiva acontece através de transposições e rupturas, estabelecendo estágios de desenvolvimento. A aprendizagem para se tornar completa deve ter oportunidade do aluno em operar diretamente os objetos, experimentando, pesquisando, construindo.


Referências:


terça-feira, 3 de abril de 2018

Identificando "Epistemologias"






Analisando algumas frases, tentando identificar as concepções pedagógicas, psicológicas e epistemológicas que elas revelam; Fernando Becker exemplifica como tais modelos pedagógicos por sua vez são sustentados, cada um deles por determinada epistemologia, e afirma que existem três diferentes formas de representar a relação ensino/aprendizagem, sendo elas:

Primeiro modelo: pedagogia diretiva e seu pressuposto modelo epistemológico-Empirismo: O professor representante do meio social determina o aluno que é tabula rasa frente a cada novo conteúdo. É o chamado fruto da reprodução, a epistemologia do professor, que é a concepção de conhecimento, que tem o professor quando ensina conhecimento. Análises de Becker mostram que estas concepções são do nível de senso comum. Se o professor desconhece a matéria e ele informa para o aluno como se fosse um automatismo qualquer, como é que o aluno pode gostar daquilo que está sendo proposto pra ele. 

Segundo modelo: pedagogia não diretiva e seu pressuposto modelo epistemológico-Apriorismo: A bagagem hereditária, já traz em si programados os instrumentos do conhecimento esperando apenas sua maturação, o professor pensa que ninguém pode transmitir o conhecimento, é o aluno que aprende e acredita que o ser humano nasce com o conhecimento;

Terceiro modelo: pedagogia relacional e seu pressuposto modelo epistemológico-Construtivismo: No desequilíbrio, o sujeito refaz seus instrumentos de assimilação em função da novidade. Esse refazer do sujeito sobre si mesmo é acomodação, daí o sujeito constrói seu conhecimento. O professor acredita que tudo o que o aluno construiu até hoje, em sua vida, serve de patamar para continuar a construir o novo conhecimento.

Penso, enquanto educadores, que precisamos estar superdotados de conhecimentos para levar estmulos para nossos alunos a segurança de ele pode construir e reconstruir cada vez mais. O jeito de conhecer e aprender vai se diferenciando progressivamente, por que a cada dificuldade que o sujeito enfrenta, ele reconstitui a sua capacidade de aprender e ele diferencia essa capacidade com relação ao que era antes;


Referencias: